O que você tem feito com a sua dor?
- Psicóloga Maria Sales
- 31 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de jun. de 2024
Quando estamos felizes, tendemos a desejar que esse estado se prolongue e buscamos viver a felicidade da forma mais plena possível. Quando estamos felizes, o tempo parece não ser um problema.
No entanto, quando nos deparamos com a dor e estamos tristes, tendemos a não querer ficar tristes, desejamos nos livrar do sentimento de tristeza, solidão e desamparo o mais rápido possível.
A dor, assim como outros sentimentos, surge em algumas fases da nossa vida e no nosso cotidiano e também tem importância na nossa trajetória. De outra forma, se não experimentássemos a tristeza e a infelicidade, como poderíamos conhecer a alegria e a felicidade?

A forma como lidamos com a tristeza, quando ela surge, está relacionada com o significado que atribuímos para este sentimento. Tão importante quanto a felicidade, a infelicidade nos convida à reflexão, à vivência do momento presente e ao reconhecimento da solidão inevitável que vivemos, obrigados a viver conosco, como somos, em lugares inacessíveis ao outro.
Como é importante, não permanecer, mas se permitir estar triste. Conversando sobre o luto, a psicanalista Judith Viorst aponta a tristeza como aquele sentimento que surge à porta e, quando a fechamos e negamos, ela grita para ser notada, se tornando maior e mais forte, sempre retornando em busca de acolhimento.
Por outro lado, quando abrimos a porta e oferecemos lugar para a tristeza se expressar, ela surge, se expressa e se esvai ou se transforma.
Se estamos vivos, é natural sentir tristeza, assim como alegria, é natural se sentir infeliz, sozinho e desamparado em algum momento. A forma como lidamos com isso é que vai dizendo sobre a nossa saúde mental e o nosso auto cuidado.
O que você tem feito com a sua dor?
Agende sua sessão
Entre em contato através do botão abaixo.
Terei prazer em te acolher e te auxiliar nesse processo de auto cuidado.