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Perdas Necessárias

  • Foto do escritor: Psicóloga Maria Sales
    Psicóloga Maria Sales
  • 31 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de jun. de 2024

Finalizei ontem o livro Perdas Necessárias, da psicanalista Judith Viorst, e posso dizer que há tempos não me sentia tão implicada numa leitura como foi com esta. 


Judith traz em seu livro uma nova forma de visualizar as perdas - como necessárias. Perdas que inevitavelmente vivenciamos ao longo da vida.


Ao nascer, perdemos o conforto do lugar seguro e acolhedor representado pelo útero;

Posteriormente vivemos a aventura de sair do colo materno, para desvendar o mundo, e embora retornando sempre para buscar apoio e segurança em nossa mãe, uma nova forma de viver e um nível de independência é desbloqueado;

Vivemos o início da vida social na escolarização;

O rompimento da imagem idealizada que se tem dos pais, durante a adolescência e o luto pelo corpo infantil que entra em transformação; 

A entrada na vida adulta, o lugar de filho(a) e lugar de pai/mãe, companheiro/a na constituição de um novo arranjo familiar;

A aceitação de relações e conexões imperfeitas - vivenciadas por pessoas imperfeitas buscando a melhor forma de adaptação;

O rompimento/questionamento das escolhas da vida durante a meia idade;

A  vivência da velhice com seus ganhos e suas perdas;

E a expectativa (ignorada ou não) da morte, em algum momento da nossa existência.


Perdas Necessárias
Perdas Necessárias

Todas essas fases da vida implicam na vivência de perdas necessárias. A perda não está relacionada somente à morte. Perder é lidar com a ausência de algo que amamos e que não se faz mais presente da forma desejada.


Descobrir que amamos e odiamos a mesma pessoa;

Que podemos ser boa e má ao mesmo tempo;

Que embora influenciados por nossa história e pelo nosso passado, temos sempre a chance de nos reinventar.


Por mais que possamos tentar evitar, as perdas fazem parte da nossa existência. Como podemos lidar com essas perdas necessárias e inevitáveis em nossa vida? 


Toda perda implica em um ganho, talvez seja importante buscar entender como estão relacionados. A autora afirma que se as perdas são realmente lamentadas, esse lamento nos liberta e pode nos conduzir a novos caminhos.


“Perder é o preço que pagamos para viver. É também a fonte de grande parte do nosso crescimento e dos nossos ganhos. Ao trilhar o caminho do nascimento até a morte, temos de passar também pela dor de renunciar, renunciar e renunciar a uma parte do que amamos. Temos de enfrentar nossas perdas necessárias. Devemos entender como essas perdas se ligam aos nossos ganhos.” Judith Viorst


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Psicóloga Online Maria Sales
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